domingo, 11 de dezembro de 2016

OAGLL realiza o 1º Encontro dos Clubes de Astronomia de Alagoas

Por Bruno Bianchi, geógrafo e membro do CLAM.

Realizado nos dias 9 e 10 de dezembro de 2016 em Maceió, o 1º Encontro dos Clubes de Astronomia de Alagoas (ENCAL) foi organizado pelo Observatório Astronômico Genival Leite Lima (OAGLL) com apoio do Clube de Astronomia de Maceió (CLAM) e Projeto Astronomia Mirim (PAM). No primeiro dia, o evento contou com a palestra de abertura intitulada: “A física dos calendários”, apresentações orais e em pôsteres, além da tradicional observação noturna, um momento de confraternização dos Clubes. 

Apresentação oral de trabalho por Maria Gabriela, aluna do curso de
Iniciação Científica em Astronomia (Inicia-OAGLL).

Estiveram presentes no 1º ENCAL o Centro de Estudos Astronômicos de Alagoas (CEAAL) e alguns clubes do interior, entre eles, Clube de Astronomia Valentina Tereshkova (CAVT) do município de Cacimbinhas, e Astronomy Club Eclipse (ACE) do município de Arapiraca.
No segundo dia, tivemos uma palestra intitulada: “O ensino de astronomia na educação básica segundo a legislação vigente”. Em seguida, na assembleia final, foram levantadas as ações dos Clubes durante o ano e suas dificuldades, destacando os pontos positivos e negativos. Nesta mesma assembleia, foram definidos através de votação possíveis subsídios que contribuam na atuação dos Clubes de Astronomia já existentes e os que poderão vir futuramente. Por consenso geral entre os participantes, o próximo ENCAL será realizado em Arapiraca em 2017. 

Assembleia final, da esquerda para direita, o coordenador do OAGLL
Adriano Aubert,o diretor do CECITE Ronaldo Cristiano e os coordenadores e
membros do CAVT, ACE, PAM, CEAAL e CLAM.

O 1º ENCAL foi encerrado com a cessão de uso de telescópios, binóculos e lasers ao CAVT e ACE. Os equipamentos foram adquiridos com recursos da Secretaria do Estado da Educação e cedidos aos Clubes pelo OAGLL.

O diretor do CECITE, Ronaldo Cristiano, entrega os equipamentos a
José Edson, coordenador do ACE.

O ENCAL tem por objetivo fortalecer a comunicação e a troca de experiências entre os Clubes de Astronomia de Alagoas e a ampliação do ensino e divulgação da Astronomia nas escolas da rede pública estadual. A intenção é que este evento seja realizado anualmente.

Cartaz oficial do 1º ENCAL.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Clube de Astronomia de Maceió completa 1 ano

Em setembro, o Clam realizou uma retrospectiva das atividades realizadas nesses doze meses

Durante uma volta do planeta Terra em torno do Sol, o Clube de Astronomia de Maceió (Clam) realizou nove seminários, participou de mais de dez atividades de divulgação da astronomia, em Maceió e outras cidades, e já saiu até na TV (se você não viu, vai ver agora), além da ajudar rotineiramente o Observatório Astronômico Genival Leite Lima (OAGLL).

No sábado 17 de setembro de 2016, apresentamos um seminário especial contando essa trajetória. A gente se surpreende no processo de reunir todos os registros de nossas atividades: vemos quanta coisa já fizemos, e ao mesmo tempo, o quanto ainda pode ser feito. A primeira reunião oficial aconteceu em 21 de setembro de 2015 e, de lá pra cá, agregou quase 20 membros. A maioria de nós somos estudantes, do ensino médio e superior - alguns, inclusive, acabaram de concluir suas faculdades.



O clube é maceioense, mas já esteve em outros sete municípios alagoanos, ajudando a operar o planetário móvel da Usina Ciência (da Ufal), fazer observações públicas, ministrar seminários, levar exposições. Já preparamos alunos do Ensino Fundamental para a Olimpíada Brasileira de Astronomia, a OBA; e representamos Alagoas no Encontro de Astronomia do Nordeste, em maio deste ano, compartilhando os resultados das nossas pesquisas em astronomia.

A mídia local cobriu as atividades que o OAGLL desenvolveu, em parceria
 com o Clam e a Usina Ciência, durante o Dia Mundial da Astronomia
(confira a reportagem)

A TV Pajuçara fez uma reportagem sobre o integrante José Cláudio, que
constrói telescópios artesanais e divulga a astronomia em sua comunidade
(confira a reportagem)


Agradecemos a cada um dos membros e parceiros do Clam: Antonio Marcos, Bruno Bianchi, Franklin Santos, Genisson Panta, Igor Lucas, João David, João Victor, José Cláudio, Matheus Einstein, Mauro Soares, Myrna Elis, Paula Souza, Pedro Barros, Roberta Dias, Rose Dias, Samara Monteiro, Wadd Franklin e os professores Adriano Aubert e Charles Magalhães, especialmente ao Adriano, que deu o maior apoio para a criação do grupo e acompanha atenciosamente até hoje todas as nossas atividades.

Se quiser conhecer mais de perto o que fazemos e participar de nosso grupo, visite as observações públicas do OAGLL, todas as terças, quintas e sábados, das 19h às 22h. O Observatório fica no CEPA, logo após o colégio Laura Dantas. E fique tranquilo, apesar do nome, o Clam não é um "clã" seleto: não temos restrições, nem ritos de iniciação. ;-)

Pedro Barros, jornalista e membro do Clam

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Alagoanos apresentam pesquisas e projetos no 16º Encontro de Astronomia do Nordeste

No evento, diretor do observatório astronômico de Maceió palestrou sobre a importância dessas publicações para o desenvolvimento da ciência

Por Pedro Barros

“Olha pr’o céu meu amor, veja como ele está lindo...”. Luiz Gonzaga não precisa nem pedir: para os nordestinos que se reuniram este fim de semana, de 26 a 28 de maio, no Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), observar a rotina celeste faz parte do seu cotidiano. Cearenses, potiguares, paraibanos, pernambucanos, alagoanos e sergipanos participaram do 16º Encontro de Astronomia do Nordeste (Eane 2016), que contou com 8 palestras e 15 apresentações orais, além da exposição de pôsteres científicos, de astrônomos profissionais e amadores.

Delegação alagoana incluiu membros do Clam e Ceaal e representantes do Cecite

A astronomia revelou sua multidisciplinaridade na diversidade das palestras. Marcelo Zurita, da Associação Paraibana de Astronomia (APA), por exemplo, explanou sobre o Encontro Paraibano de Astrofotografia (EPA), o maior do Nordeste; já o químico João Bosco Paraíso mostrou a pesquisa que tem realizado na UFPE que pode ajudar a entender a formação de determinadas substâncias orgânicas no espaço; Sílvio Garnés, do Departamento de Engenharia Cartográfica da UFPE, foi o convidado para falar das coordenadas do céu, campo de estudo compreendido pela astrometria.

Os nordestinos também receberam uma visita do Sul do país: Rio Grande do Norte pôde se encontrar com Rio Grande do Sul graças à presença de Cristian Westphal, criador do site Ciência e Astronomia. O jovem de 20 anos, que coordena um dos maiores canais de divulgação científica brasileiros no YouTube – com mais de 76 mil inscritos –, mediou, por videoconferência, uma das palestras mais aguardadas do evento: o físico Paulo Leme, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG/USP), explicou as etapas da missão que conseguiu, pela primeira vez, pousar a sonda Philae no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko. “Existem três categorias de missões espaciais: as difíceis (voo rasante), as muito difíceis (entrar em órbita) e as ridiculamente difíceis (aterrissar em um planeta). Aterrissar em um comenta é uma missão ‘quase impossível’”, brincou o cientista.

Diversidade de temas
Os trabalhos submetidos seguiram no mesmo caminho: as apresentações foram de educadores compartilhando suas experiências no ensino de astronomia até astrônomos amadores mostrando os instrumentos que montaram para estudos astronômicos. “Cultivando com as estrelas” foi o título do trabalho de Jhonatan Carvalho de Souza, da Paraíba, que buscou relacionar o conhecimento tradicional de agricultores com os conhecimentos científicos da astronomia.

O monitoramento da passagem de meteoros pelo céu nordestino foi um dos assuntos mais falados, principalmente pela presença dos membros do Brazilian Meteor Observation Network (Rede Brasileira de Observação de Meteoros), a Bramon. São verdadeiros caçadores das “pedras do espaço”, que perseguem os rastros deixados por elas, no céu ou na terra. Uma equipe seguiu o depoimento de moradores dos municípios mais populosos da Paraíba em torno de onde a passagem de um objeto pelo céu foi vista e ouvida no dia 20 de abril de 2015. Segundo Renato Bandeira, que demonstrou os detalhes dessa caçada em sua apresentação, eles conseguiram não apenas definir com bastante precisão a rota do meteoro, mas encontrar fragmentos nos municípios de Serra da Teixeira e Olho D’água. “Nossa metodologia já está sendo aplicada em outros casos parecidos em todo o Brasil, como o caso do Grande Meteoro do Oeste do Paraná, e serviu para divulgar entre a população o trabalho feito pelos astrônomos amadores. Graças a esses resultados, houve uma grande repercussão que levou ao aumento de câmeras de monitoramento, de uma para nove estações em toda a Paraíba”, revelou Bandeira.

As palavras do professor Irami Amazonas, da UFPE, resumiram a qualidade dos projetos: “os trabalhos foram feitos por astrônomos amadores, mas não deixam a desejar, não têm nada de amador”. “Precisamos resgatar o sentido original da palavra ‘amador’, não necessariamente daquele que não é profissional, mas daquele que ama o que faz”, declarou o fundador da Associação Astronômica de Pernambuco, Audemário Prazeres.

Ficou definida como sede do encontro do Eane 2018 a cidade de Bezerros/PE. Em 2017, o encontro está marcado para acontecer em João Pessoa/PB.

Alagoas no Eane
Alagoas foi representada pelo Centro de Estudos Astronômicos de Alagoas (Ceaal), o Clube de Astronomia de Maceió (Clam), o Centro de Ciências e Tecnologias da Educação (Cecite) e o Observatório Astronômico Genival Leite Lima (OAGLL). O estado teve oito trabalhos aprovados: três pôsteres e cinco apresentações orais.

Professor Adriano Aubert demonstrou como os astrônomos
amadores podem contribuir com a pesquisa científica

Os pôsteres foram sobre os resultados das pesquisas do Curso de Iniciação Científica em Astronomia (IniCiA), promovido a cada semestre pelo OAGLL. O estudante de geografia Genisson Panta, por exemplo, apresentou suas observações sobre as variações de brilho da estrela ER Carinae, que começou a estudar a partir desse curso, em 2014, quando ainda estava no 2º ano do Ensino Médio. “O IniCiA me mostrou o que é ciência, como ela opera e como eu poderia produzir trabalhos científicos”, resumiu.

A maior representação foi do Clam, que levou sete dos onze congressistas alagoanos. Criado em setembro de 2015, é a primeira vez que seus membros desenvolvem trabalhos acadêmicos para publicação. Formado por jovens entre 17 e 29 anos, o grupo levou temas diversos, mas todos relacionados à astronomia: ensino de astronomia, a criação de um instrumento para observação do Sol, comunicação científica e até a influência da microgravidade no corpo humano.

Bilhões e bilhões... de colaborações
Uma das fontes de inspiração desses “meninos” é o professor Adriano Aubert, diretor do OAGLL, que apoia o grupo: sua palestra, última a ser apresentada, foi sobre como astrônomos amadores podem contribuir com a ciência. “Os fenômenos celestes são muito numerosos, então é importante que haja mais pessoas observando. A American Association of Variable Star Observers [AAVSO, em português ‘Associação Americana de Observadores de Estrelas Variáveis’] já tem, em seu banco de dados, mais de 30 milhões de registros de astrônomos amadores do mundo inteiro”, comentou o professor.

Como demonstra Adriano, as contribuições dos aficionados por astronomia podem ser muito mais que um hobby, e ajudar até a garantir a proteção da espécie humana. “Há um grande interesse atualmente em relação aos objetos que passam próximos à Terra. “O Sonear [sigla para ‘Observatório Austral para Pesquisa de Asteroides Próximos à Terra’], em Minas Gerais, é formado por astrônomos amadores e já detectou onze asteroides que têm suas órbitas próximas à do planeta”, relatou o professor. “É muito importante que não apenas observemos, mas também publiquemos nossas observações”, completou.

O São João está chegando. Quem sabe, ao ouvir a tradicional cantiga do Gonzagão, mais nordestinos olhem para o céu, veja como está lindo, e nunca mais deixem de admirá-lo... e estudá-lo.

sexta-feira, 6 de maio de 2016

O trânsito de Mercúrio

Por José Cláudio Da Silva Júnior


O amanhecer do dia 9 de maio de 2016 trará consigo um evento ainda mais raro que os eclipses. O fenômeno conhecido como trânsito de Mercúrio consiste no alinhamento orbital do planeta com a linha de visão da Terra. Em uma linguagem mais simples Mercúrio irá se colocar entre o Sol e o nosso planeta causando um eclipse de proporções mínimas. O evento ocorre em média uma vez a cada 10 anos. Todavia, vale lembrar que existem dois tipos de trânsito planetário. Um é o parcial que, como o próprio nome sugere, é passageiro e dura apenas alguns instantes, o outro é integral e ocorre com uma frequência ainda menor. O trânsito integral mais recente de Mercúrio ocorreu em novembro de 1960. O evento do dia 9 de maio será integral, o que torna ainda mais interessante a observação do fenômeno.
O trânsito não poderá ser visto a olho nu, apenas com o uso de instrumentos adequados. Atenção: nunca olhe para o sol sem proteção e nem por telescópios, pois a forte incidência dos raios pode causar danos permanentes à visão! Para uma observação segura, o método mais simples e seguro de observação é o da projeção. Este método consiste na projeção do disco solar em um anteparo branco evitando o contato direto da luz solar com os olhos e permitindo uma observação segura e satisfatória. Outra maneira de acompanhar o evento é fazer uso de filtros solares como as lentes beeder e de hidrogênio, que bloqueiam as radiações nocivas, como o ultravioleta, o infravermelho e os raios X, deixando passar apenas a luz visível.

Uma atividade didática que se pode realizar durante o trânsito é a estimativa do diâmetro real do planeta através de um simples calculo de proporção, além da cronometragem do evento para se determinar o diâmetro real do Sol.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Participação do CLAM e OAGLL na Caravana de Ciência e Tecnologia de Alagoas

Equipe da Caravana da Ciência e Tecnologia no Campus da UFAL, em 
Delmiro Gouveia.
Foto: Mário Ramires.
A Caravana Itinerante de Ciência e Tecnologia de Alagoas, esteve em atividade de 26 à 29 de abril no interior do Estado. Os locais visitados foram a Universidade Estadual de Alagoas- Campus Arapiraca e Santana do Ipanema, e a Universidade Federal de Alagoas-Campus Sertão, situado no município de Delmiro Gouveia. Os membros da Caravana também tiveram a oportunidade de conhecer o município de Maravilha, conhecida pelas descobertas arqueológicas na região sertaneja.

Diversas atividades e oficinas foram expostas durante a itinerância da Caravana, entre muitas outras, destacam-se as realizadas pela equipe da Usina Ciência da Universidade Federal de Alagoas com os shows de Química, shows de Biologia e diversos experimentos práticos de Física. Houve também sessões do planetário, lançamentos de foguetes e observação com telescópio; nessas três últimas atividades, houve o apoio dos membros do Clube de Astronomia de Maceió-CLAM, que não mediram esforços para atender da melhor forma possível todo o público que esteve presente.

Lançamento de foguete de garrafa PET na UNEAL, em Santana
do Ipanema.
Foto: Mário Ramires.
No primeiro dia (26/04) as atividades foram iniciadas por volta das 15h na UNEAL-Campus Arapiraca. Cerca de 10 oficinas aconteciam simultaneamente, mas o público do planetário, como sempre, foi garantido. Todos queriam assistir uma sessão, enquanto alguns monitores revesavam nas apresentações, os membros do CLAM, Antônio Marcos e Mauro Soares, realizavam lançamento de foguetes de garrafa PET. No período da tarde e quando a noite caiu, o céu sem nuvens, proporcionou a observação dos planetas Júpiter, Marte e Saturno, o público presente também pode fazer o reconhecimento de algumas constelações, como o Leão, Escorpião, Centauro e o Cruzeiro do Sul. As atividades foram encerradas por volta das 22 horas.

Antes do lançamento do foguete na UNEAL, em Arapiraca.
Foto: Bruno Bianchi.

Na manhã do dia seguinte (27/04) nos dirigimos para o município de Delmiro Gouveia, região do Sertão Alagoano. O planetário foi montado no anexo do Campus da UFAL, e às 14h as atividades foram iniciadas, atendemos os alunos do campus e visitantes em geral. As sessões foram encerradas por volta das 21h. As condições atmosféricas estavam perfeitas para observação com telescópio que se estendeu até às 22h.

Observação do céu com telescópio.
Foto: Mário Ramires.
No terceiro dia (28/04) partimos de Delmiro Gouveia para Santana do Ipanema, onde as atividades foram realizadas no Campus da UNEAL, um grande público compareceu para prestigiar as atividades da Caravana, público este bem diversificado, contando com alunos da UNEAL, do Instituto Federal de Alagoas, de escolas municipais e estaduais, além da comunidade em geral. As filas eram constantes em todas as salas e a movimentação intensa nos corredores da instituição. A observação do céu com telescópio também foi um sucesso.


A atividade cultural desta edição da Caravana foi uma visita ao Museu Arqueológico de Maravilha, os membros da Caravana tiveram a oportunidade de conhecer um pouco da história do sítio arqueológico, bem como suas descobertas.

Atividade cultural no município de Maravilha.
Foto: Mário Ramires.
Todas as oficinas que compõe a Caravana de Ciência e Tecnologia cumpriram seus objetivos com sucesso, mostrando que a ciência e a tecnologia devem ser levadas para todos, de forma lúdica e interativa, proporcionando experiências únicas para aqueles que tiveram a oportunidade de contribuir para o sucesso desta importante iniciativa.

Membros do Clube de Astronomia de Maceió.
Foto: Mário Ramires.
Agradecemos à organização na pessoa da Professora Lenilda Austrilino, por lutar pelo ensino, divulgação e popularização da ciência em Alagoas e por nos dar a oportunidade de participar deste trabalho. Agradecemos aos membros do CLAM que se dispuseram a compor a equipe do Planetário, e a coordenação do Observatório Astronômico Genival Leite Lima, na pessoa de Adriano Aubert, pelo apoio e incentivo de sempre.  

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Marte será tema do próximo seminário do CLAM

Pedro Barros - estudante de jornalismo

No próximo sábado (27/02), às 19h, o tema do seminário temático do Clube de Astronomia de Maceió (CLAM) será "Marte, o Planeta Vermelho". A apresentação abordará aspectos como as principais missões enviadas até lá, características físicas (como relevo e atmosfera) e curiosidades sobre nosso astro vizinho. 

A apresentação acontecerá no auditório do Centro de Ciências e Tecnologia da Educação (CECITE) - CEPA e será ministrada pelo estudante de Geografia e membro do CLAM, Bruno Bianchi. A entrada é gratuita e aberta para o público em geral.

Clique para ampliar

Criado em setembro de 2015, o CLAM já promoveu seminários sobre bases de lançamento no Brasil, Astronáutica e Astrobiologia. Para o diretor do Observatório Astronômico Genival Leite Lima (OAGLL), Adriano Aubert, essa atividade é importante tanto para o público quanto para os participantes do Clube. "Para o público em geral é mais uma atividade informativa, contextualizada e atual, na maioria das vezes. Para as turmas do clube, são momentos de troca de ideias, de hábito para apresentação de trabalhos e discussão", avalia.